quinta-feira, 30 de março de 2017

Literariamente

Hoje terminei de ler Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis. Como é bom quando um bom livro nos pega, nos leva, nos atrapa a um ponto em que podemos esquecer qualquer aperreio ou desgosto! Isto aconteceu, ao longo do tempo em que este belíssimo livro esteve nas minhas mãos. Nunca deixarei de agradecer aos meus pais, por terem nos introduzido neste hábito tão salutar, da leitura. Não necessitamos estar o tempo todo para fora, podemos nos voltar para nós mesmos. Desfrutar, apreciar com deleite, as boas obras de arte, sejam elas escritas em prosa ou poesia, ou, ainda pintadas e/ou desenhadas. É uma possibilidade que se nos oferece também no chamado mundo externo. Contemplar a beleza das flores, dos céus ou do mar, do que quer que nos chame a atenção pelos seus atrativos! Isto nos sara, nos humaniza, nos faz bem! Certamente que uma leitura evoca outra, um poema evoca também outro, um quadro nos leva a um outro quadro, e assim até o infinito. Assim, temos ao nosso alcance, como uma dádiva, um dom, a possibilidade de mergulharmos na beleza, em qualquer lugar onde possamos nos encontrar.

quarta-feira, 15 de março de 2017

Construyendo

Escribiría algo que dijera lo que necesito saber. De tanto escribir, me he ido haciendo y haciendo el mundo en que vivo. El aire que respiro y el suelo que me sostiene. El pasado que es casi todo lo que hay, y esa tenue ranura que es el ahora, que pasa rapidamente y ya es pasado también. ¿Pasan los días o soy yo el que pasa? Tengo la impresión de que todo pasa y queda al mismo tiempo, en una continua integración de instantes que nos va integrando en lo eterno.