Como gosto
de refletir sobre a vida, gosto também de pôr no papel estas reflexões. Divide et impera. Uns contra outros.
Umas contra as outras. Todos e todas contra todos e contra todas. Ficamos nos
digladiando por motivos banais e não banais. Que se você é desta ou daquela
religião. Que se a Igreja ou o PT. Enquanto isso, as aves de rapina comem a
carne da nossa gente. Seria mais simples se pudéssemos simplesmente nos
enxergar uns aos outros, umas às outras, como o que somos: gente. Pessoas. Seres
humanos. Milagres ambulantes, uma vez que cada um, cada uma, somos isso.
Sobreviventes de mil batalhas. Ainda em pé. Prosseguindo. Tentando desfrutar da
vida. Tentando amar. Me admira ter chegado a esta idade (não tenho idade) e
continuar com a mesma perplexidade de guri. Compreendo que o que tive como
defeitos meus, são apenas (nada mais, nada menos) que traços da minha criança
interior, que me trouxe até aqui. Hoje andei pelo centro velho de João Pessoa.
As poças de água após a chuva. Me admirei com a beleza dos prédios antigos na
Praça dos Três Poderes. Lembranças muitas em cada canto deste xadrez urbano. As
passeatas contra o golpe. Idas e vindas atrás disto ou aquilo. Cinema. O começo
do amor que é eterno.
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