Empieza el día.
Empieza la semana. Empieza otra vez esa larga jornada de seguir
intentando encontrar el hilo de la vida. Ya han pasado muchos años,
y parece ahora que otra vez soy aquél mismo niño de la calle
Leonidas Aguirre, que jugaba. Siento esas mismas sensaciones. Ahora
el pájaro canta, y me doy cuenta de que estoy en otro lugar. Mis
hijos e hijas han crecido, ahora son ellos y ellas quienes se vienen
haciendo un lugar en el mundo, mientras yo me voy adentrando en el
crepúsculo. Tiempo de juntar los tiempos. Leo y escribo. Pinto. Me
preparo para habitar en un lugar sin historia. Una casa nueva que ya
está casi lista. Allí estarán todos mis recuerdos. Allí seguiré
escribiendo esta historia que empezó con mis ancestrales que
vinieron de España y de Italia y de Nuestra América. Sabré
entonces que no hay tiempo que perder. El tiempo es todo lo que uno
tiene. Y cada minuto, cada instante, es precioso. Son reuniones de
palabras que se van juntando dentro de uno. Formando la escritura
continua de la vida. ¡Buen
día!
O sonho de todo escritor, mesmo menino, ou, sobre tudo, menino, é o de escrever. Escrever num jornal. Ter seu próprio jornal. Engatinhando ainda nas ferramentas e no layout dste blog, aqui está a minha tentativa.
segunda-feira, 23 de janeiro de 2017
segunda-feira, 9 de janeiro de 2017
Conversando
A
partir do momento em que comecei a escrever e a colaborar em meios
digitais, lá pelo ano de 2001, comecei a perceber o enorme efeito
terapêutico deste ato tão simples e tão significativo, o ato de se
comunicar, o ato de partilhar o que vamos vendo e percebendo. As
lições que pude ir aprendendo nesta empreitada, continuam a se
mostrar, e continuo achando que seja uma tarefa proveitosa, a de
seguir partilhando neste cara a cara às vezes distante, às vezes
presencial com as leitoras e leitores, o que vou aprendendo. De
longe, o efeito mais benéfico deste ato de escrever e partilhar, é
o de ir trazendo para minha própria consciência, a vida tal como a
experimento. Não a vida pensada, mas a vida vivida. O exercício de
escrever e partilhar, traz como consequência a emergência de um
viver mais autêntico e verdadeiro, o retorno de um estado infantil e
puro de existir. Isto é muito prazeroso, porque embora os anos
tenham passado, é como se estivéssemos indo na contramão da
cronologia, cada vez mais jovens por dentro. Posso dizer com toda
franqueza, que esta atividade que estou praticando de maneira
continuada desde o ano de 2001, foi me trazendo frutos tão
agradáveis, que a minha própria vida foi chegando a um estado de
integração em que me encontro hoje. É como se o mundo em que vivo,
meu dia a dia, tivesse sido moldado com as minhas próprias mãos.
Cada vez vivo mais no meu próprio mundo, um mundo que tem a minha
cara. Mas isto somente é possível porque tenho praticado o diálogo
com um sem número de pessoas com as quais pude ir conversando sobre
o que escrevo. Se hoje vivo em um mundo mais humanizado, é porque
fui me tornando mais permeável ao que os demais pensam e sentem
acerca do que escrevo. Desta forma, esta atividade que é muito
solitária em alguns sentidos, foi se tornando cada vez mais social,
cada vez mais coletiva, mais comunitária. Sinto que o mundo em que
vivo hoje é mais integrado, ou eu me integrei mais no mundo. Isto é
muito bom porque é como se progressivamente estivesse chegando ou às
vezes estivesse habitando plenamente em uma realidade que as palavras
dificilmente conseguem descrever, e sobre a qual posso dizer apenas
que é como se fosse a terra prometida. Lembro então muitas vezes
das palavras do padre José Comblin, com quem tive o privilégio de
conviver por um tempo: “a terra prometida estava no seu próprio
coração.” As últimas palavras que escutei dele, dirigidas a mim,
foram estas: “seja fecundo na sua literatura”. Sinto como se o
tempo ao meu redor tivesse se compactado. Nada disto teria sido
possível em solidão. É fruto do crescimento que o diálogo
possibilita. O diálogo nos humaniza, nos faz gente.
terça-feira, 3 de janeiro de 2017
Juntándome
Terapeuticomunitariamente. Juntando. Juntándome.
Me he venido juntando en la TCI, en la vida. Y sigo juntándome. Íntimamente.
Socialmente. Realmente. Verdaderamente.
Poesía. Literatura. Amor. Oración. Acción. Color.
Felicidad. Paz. Justicia. Respeto. Familia. Amigos.
Todo lo que es valioso está aquí y yo soy todo esto.
Me he venido juntando en la TCI, en la vida. Y sigo juntándome. Íntimamente.
Socialmente. Realmente. Verdaderamente.
Poesía. Literatura. Amor. Oración. Acción. Color.
Felicidad. Paz. Justicia. Respeto. Familia. Amigos.
Todo lo que es valioso está aquí y yo soy todo esto.
domingo, 1 de janeiro de 2017
Presente
Volver a escribir.
Volver a la hoja. Volver al lugar donde soy más yo. Volver a ser yo.
Nada se parece a esta sensación. Es como tenerse de vuelta, después
de haberse uno creído perdido. Y ahora aquí todas las personas
queridas: todas y cada una, no falta ninguna. Todos los cuadros, los
libros, los caminos, los sueños. Un mundo tan chiquito y tan
inmenso. Todo lo que es, es ésto. El año que se fue y este que
empezó. La reunión en familia anoche. Los vinos de Mendoza. Los
recuerdos que me visitan y que he tratado de apartar, pero vuelven.
Historias que siguen doliendo. Han brotado flores, manantiales,
estrellas, de esas heridas del ayer. Ahora creo que las he de llevar
conmigo, pues son marcas en mi piel. Las miro y trato de aprender:
qué fue lo que me enseñaron esos hechos dolorosos. La vida sigue
dando vueltas. Ya se fueron tantos días, tantas horas, tantas cosas
ya pasaron, y quedó esto que está aquí. A veces vuelvo a la casa
de Leonidas Aguirre, vuelvo al parque San Martín, vuelvo a tantas
veredas por donde anduve. Montañas, ríos, mar. Vuelvo y estoy allí.
No es sólo recuerdo, es presencia. Es el tiempo eterno. Es la
gracia.
Assinar:
Postagens (Atom)