segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Continuidad


Empieza el día. Empieza la semana. Empieza otra vez esa larga jornada de seguir intentando encontrar el hilo de la vida. Ya han pasado muchos años, y parece ahora que otra vez soy aquél mismo niño de la calle Leonidas Aguirre, que jugaba. Siento esas mismas sensaciones. Ahora el pájaro canta, y me doy cuenta de que estoy en otro lugar. Mis hijos e hijas han crecido, ahora son ellos y ellas quienes se vienen haciendo un lugar en el mundo, mientras yo me voy adentrando en el crepúsculo. Tiempo de juntar los tiempos. Leo y escribo. Pinto. Me preparo para habitar en un lugar sin historia. Una casa nueva que ya está casi lista. Allí estarán todos mis recuerdos. Allí seguiré escribiendo esta historia que empezó con mis ancestrales que vinieron de España y de Italia y de Nuestra América. Sabré entonces que no hay tiempo que perder. El tiempo es todo lo que uno tiene. Y cada minuto, cada instante, es precioso. Son reuniones de palabras que se van juntando dentro de uno. Formando la escritura continua de la vida. ¡Buen día!

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Conversando

A partir do momento em que comecei a escrever e a colaborar em meios digitais, lá pelo ano de 2001, comecei a perceber o enorme efeito terapêutico deste ato tão simples e tão significativo, o ato de se comunicar, o ato de partilhar o que vamos vendo e percebendo. As lições que pude ir aprendendo nesta empreitada, continuam a se mostrar, e continuo achando que seja uma tarefa proveitosa, a de seguir partilhando neste cara a cara às vezes distante, às vezes presencial com as leitoras e leitores, o que vou aprendendo. De longe, o efeito mais benéfico deste ato de escrever e partilhar, é o de ir trazendo para minha própria consciência, a vida tal como a experimento. Não a vida pensada, mas a vida vivida. O exercício de escrever e partilhar, traz como consequência a emergência de um viver mais autêntico e verdadeiro, o retorno de um estado infantil e puro de existir. Isto é muito prazeroso, porque embora os anos tenham passado, é como se estivéssemos indo na contramão da cronologia, cada vez mais jovens por dentro. Posso dizer com toda franqueza, que esta atividade que estou praticando de maneira continuada desde o ano de 2001, foi me trazendo frutos tão agradáveis, que a minha própria vida foi chegando a um estado de integração em que me encontro hoje. É como se o mundo em que vivo, meu dia a dia, tivesse sido moldado com as minhas próprias mãos. Cada vez vivo mais no meu próprio mundo, um mundo que tem a minha cara. Mas isto somente é possível porque tenho praticado o diálogo com um sem número de pessoas com as quais pude ir conversando sobre o que escrevo. Se hoje vivo em um mundo mais humanizado, é porque fui me tornando mais permeável ao que os demais pensam e sentem acerca do que escrevo. Desta forma, esta atividade que é muito solitária em alguns sentidos, foi se tornando cada vez mais social, cada vez mais coletiva, mais comunitária. Sinto que o mundo em que vivo hoje é mais integrado, ou eu me integrei mais no mundo. Isto é muito bom porque é como se progressivamente estivesse chegando ou às vezes estivesse habitando plenamente em uma realidade que as palavras dificilmente conseguem descrever, e sobre a qual posso dizer apenas que é como se fosse a terra prometida. Lembro então muitas vezes das palavras do padre José Comblin, com quem tive o privilégio de conviver por um tempo: “a terra prometida estava no seu próprio coração.” As últimas palavras que escutei dele, dirigidas a mim, foram estas: “seja fecundo na sua literatura”. Sinto como se o tempo ao meu redor tivesse se compactado. Nada disto teria sido possível em solidão. É fruto do crescimento que o diálogo possibilita. O diálogo nos humaniza, nos faz gente.

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Juntándome

Terapeuticomunitariamente. Juntando. Juntándome. 

Me he venido juntando en la TCI, en la vida. Y sigo juntándome. Íntimamente. 

Socialmente. Realmente. Verdaderamente. 

Poesía. Literatura. Amor. Oración. Acción. Color. 

Felicidad. Paz. Justicia. Respeto. Familia. Amigos. 

Todo lo que es valioso está aquí y yo soy todo esto.

domingo, 1 de janeiro de 2017

Presente

Volver a escribir. Volver a la hoja. Volver al lugar donde soy más yo. Volver a ser yo. Nada se parece a esta sensación. Es como tenerse de vuelta, después de haberse uno creído perdido. Y ahora aquí todas las personas queridas: todas y cada una, no falta ninguna. Todos los cuadros, los libros, los caminos, los sueños. Un mundo tan chiquito y tan inmenso. Todo lo que es, es ésto. El año que se fue y este que empezó. La reunión en familia anoche. Los vinos de Mendoza. Los recuerdos que me visitan y que he tratado de apartar, pero vuelven. Historias que siguen doliendo. Han brotado flores, manantiales, estrellas, de esas heridas del ayer. Ahora creo que las he de llevar conmigo, pues son marcas en mi piel. Las miro y trato de aprender: qué fue lo que me enseñaron esos hechos dolorosos. La vida sigue dando vueltas. Ya se fueron tantos días, tantas horas, tantas cosas ya pasaron, y quedó esto que está aquí. A veces vuelvo a la casa de Leonidas Aguirre, vuelvo al parque San Martín, vuelvo a tantas veredas por donde anduve. Montañas, ríos, mar. Vuelvo y estoy allí. No es sólo recuerdo, es presencia. Es el tiempo eterno. Es la gracia.