quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Infância

Hoje prossegui com a leitura do livro de Nathaniel Branden, Auto-estima, como aprender a gostar de si mesmo. O exercício durou pouco. Consistia, como nos dias anteriores, em completar sentenças propostas pelo autor. Mas esse breve tempo, como em alguma das jornadas anteriores, foi suficiente. Suficiente como para ir me trazendo mais para cá, me trazendo mais para o presente. O contato com o eu-criança aviva as memórias dos meus primeiros anos de vida.

Juventude e adolescência. A vida vai se costurando de maneira mais forte. Integridade, uma palavra que o autor repete bastante, tem muita força. Integridade: qualidade e condição de ser um. Uno. Ontem à noite lia as Pequenas memórias, de José Saramago, alternando com Infância, de Graciliano Ramos. Um autor puxa outro, uma infância puxa outra, e entre todas, vão nos trazendo de volta. Vieram também Ray Bradbury, Howard Phillips Lovecraft, Julio Cortázar. O presente vai se tornando mais e mais o tempo da gente, o lugar onde a gente está. Presente.

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