Leio Os fantasmas
do chapeleiro, de Georges Simenon. Companhia dos livros e cores.
Quadros que ainda não pintei, e nem sei se já estão pintados.
Flores, jarros. Sensação de antigüidade. Me refugio em lugares
aconchegantes, mundos includentes, vastos, ilimitados, e ao mesmo
tempo, íntimos. Re-conhecimento. Ela descansa na tarde de sábado. E
eu deixo que uma espécie de serenidade muito tênue me alcance. O
tempo parece se alinhar com este instante.
As letras vão deixando de
descer sobre a folha, e vai chegando a hora de deixar meu mundo
pelo mundo que é meu, também. Livros são escadas. Letras são
tijolos. Cores são portos, são lugares.
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