terça-feira, 21 de outubro de 2008

Conte a sua história

Diga lo que le pasa, ou, se preferir, diga o que se passou com você.
Quando deixou sua terra natal y veía por las janelas del ônibus uma ciudad interminable desfilando diante dos seus ojos. E aquele nó na garganta, ou, se preferir, ese nudo en la garganta, que es casi lo mismo, pero no es igual. Diga cuánto le gusta esa rubia simpática que fala pelos cotovelos sin que su esposa lo sepa. No se calle, aunque le digan que o seu sotaque é esquisito, que a sua fala é enrolada. Cuente su historia, no importa cual seja ou tenha sido, o la que le gustaría vivir. Deje volar sus pajaritos, que canten y vayan por ahí. Proclame su propia lengua, diga lo que le parece, pero no todas las veces. Não deixe que uma língua alheia, a fala do outro, cale a sua voz. Y si no quiere contar nada, tampouco se obrigue, camarada, mas saiba que a palavra calada é uma faca apontada à sua corda vogal. E que embora seja parecido, não é igual calar que silenciar. Não dizer que fechar a boca. Portuñol y portenhol. Castellano antiguo e português. Pois é, che, oxente. Oh, gente!

Um comentário:

Aurea disse...

Lazarte, você é o amigo que estava faltando na minha roda. Que bom que a Maria nos apresentou lá na Ocas!
É isso mesmo, amigo, temos muito o que agradecer a todos e todas que nos possibillitaram ser quem somos hoje, lindo e horrorosos, essencialmente humanos.
Tão humanos que podemos nos dar as mãos, nos apoiar e caminhar juntos pela vida!
carinho e xeros
Aurea
Adorei o blog!