sexta-feira, 13 de novembro de 2015

A formação em Terapia Comunitária Integrativa

Acredito que a partiha do que vamos experimentando com a TCI, faz parte do processo da educação permanente. A formação em TCI é contínua. Não conclui quando obtemos o certificado do fim do curso. Ela se prolonga pela vida afora. Se assim não fosse, estariamos correndo o risco de viver e agir de maneira mecânica, desensibilizada, ausente, indiferente. Por isto, frequentemente recordo as palavras de Adalberto Barreto: como o que faço está inserido na minha história de vida? Isto me repõe no presente com plenitude. Minha história de vida me enraíza nisto que estou fazendo. Esta manhã de sexta-feira, partilhando estas coisas. Faz sentido. Faz muito sentido. Tenho participado de formações em TCI na Paraíba, Mato Grosso, Uruguay, Argentina e Bolívia. E posso dizer que isto é o que mais faz sentido na minha vida. Cada encontro destes me traz mais de volta para mim mesmo. Volto a ser a pessoa que sou. Lembro de quem fui quando jovem e quando criança, lembro da minha vida toda. Volto a ter uma esperança que tive nos anos 1970, quando era estudante de sociologia em Mendoza, Argentina, e íamos para os bairros, ver as pessoas pobres. Tentar encontrar rumos com elas, fazer um país melhor. A TCI me trouxe e me traz de volta para esse mesmo sentimento: que devo continuar com os pobres, com os de baixo, construindo mais humanidade. Vivemos em um mundo em que as pessoas parecem estar correndo sem parar, não se sabe bem para que. Esta pressa nos tira a possibilidade do contato. Perdemos o contato com os demais, e conosco mesmos.

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